Não me ufano do meu país, nem de minha cidade, com quem já mantive relações de amor e ódio e hoje é muito mais amorosa que qualquer coisa. Por minha cidade refiro-me àquela em que nasci e não esta onde vivo, que adotei e me adotou.
Amo: no Rio um de seus principais itens gastronômicos não é folclorizado, não se encontra apenas nos restaurantes chiques para turistas, não é só capítulo de coleção da Abril de cozinha regional. Pelo contrário, é vivo, presente no cotidiano, amado pelos cariocas e com dia especial para sua celebração. Refiro-me, obviamente, à feijoada. De sábado. Restaurante que atende aos trabalhadores do Brasil costumam puxá-la para a sexta. Compreende-se. Feijoada não pode ser na segunda ou terça, nem no domingo. Tem que ser no fim da semana, porque ela pede descansos. Mais do que isso: a completa, como dizia Vinícius, tem que ter ambulância na porta.
Já escrevi por aqui sobre a feirinha dos sábados da Praça XV. Pois passeio completo (e que dispensa a ambulância) é depois da feirinha cruzar o Arco dos Teles. Há vinte anos não se andava pelo centro da cidade numa manhã de sábado. Quem o fizesse só via lixo. Depois era assaltado. Hoje o Corredor Cultural é uma realidade. A área, em que pese certa espetacularização aqui e ali, está revitalizada. E coalhada de restaurantes que servem feijoada...
Duas vezes seguidas fiquei com a do The Line. Embora surda e manca (sem orelha nem pé), é genial. E tem caldinho de grátis!!!! =)
Sunday, October 30, 2011
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1 comment:
Eu estava lá!
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