No dia 11 de agosto conduzi uma live com dois indígenas: o fulni-ô Tafkeá, de Pernambuco, e o ikpeng Oreme, do Xingu. O ikpeng foi um substituto de última hora (faltando três horas para o evento) para a xakriabá Tezinha, que precisou desmarcar.
Deu tudo certo. Oreme não pode ficar muito, já que seu ponto de acesso à internet depende da energia solar, mas fez bonito. Tafkeá brilhou. Contou histórias, cantou, convidou-nos para visitar a aldeia, falou do ouricuri, assunto que me interessa imenso.
Eu estive na aldeia dos fulni-ô aquando da minha viagem a Águas Belas com meu amigo Bau. Em 1991. À época fiz umas poucas fotos, bem menos do que faria hoje, bem menos do que a ocasião pedia. De qualquer modo, fotografei esse menino, que devia estar na deliciosa idade dos quatro anos.
Anteontem mandei a foto e perguntei ao Tafkeá se ele o (re)conhecia.
Se fosse ele próprio, eu tinha um treco, largava tudo e ia dançar com eles o toré no próximo ouricuri.
Não era. Mas é o atual pajé.
Fotografei o pajé menino
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