Há quase que exatamente um ano depois, diferença de um diazinho, de subir o Morro do Pinto, subo o Morro de São Roque. Um levou ao outro, bien sûr. Quando estava no Bar do Carlinhos, no alto do Pinto (epa), o dono me diz: "Igual a este aqui, só o Morro de São Roque...". Ando até o Reservatório do Morro, obra de 1874 a poucos passos do bar, não entro com medo do Aedes e na volta pergunto qual era mesmo o nome do outro morro. E ele reforça: de São Roque.
As informações na internet são escassas, o bom livrinho da coleção Cantos do Rio sobre São Cristóvão também é silente, mas descubro onde é o morro e passo a cortejá-lo, de longe, no ônibus a caminho do Rio.
Até que ontem subi. E o que encontro? Um punhado de casas da primeira década do século passado, um botequim-mercearia muito antigo, um chalé de madeira (!), como aqueles do Caju, a igreja modernosa feiosa mas que pretendo visitar, um Gabbeh posto a secar, uma rua chamada Frolick, muita tranquilidade. Na descida, já às margens da Barreira do Vasco, conheço um senhor de 95 anos, também ele dono de botequim, chamado... Seu Roque.











Que máximo esse achado! As fotos estão ótimas, especialmente a última do tal Seu Roque, quase um século!
ReplyDeleteOla. Bacana a matéria. Já ouviu falar da Rua do Barro Vermelho? Em 1911 ela existia e creio ser em São Cristóvão. Abs
ReplyDeleteGrande descoberta. Fotos maravilhosas!!!!!
ReplyDeleteSheila
Muito aprazível esse morro. O nome "oficial" do morro é do Barro Vermelho. Escreve Helio Brasil no livrinho São Cristóvão (que recomendo): "[...] outros templos de São Cristóvão cuidariam das almas hesitantes. Apontavam para os céus suas torres, além da matriz inaugural: [...] São Roque, no alto do Barro Vermelho, alcançada a partir da rua Frolick. [...] Ainda no Barro Vermelho, cortado pela rua Fonseca Teles, encontramos a matriz de Santa Edwiges"
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