Nunca tinha ouvido falar em Munhoz e Mariano e a festa junina do Dante estava muuito alta. Tal qual sessão de cinema, se incomoda a mim, imagina a ele, a sensibilidade extrema dos sentidos e todos ao mesmo tempo agora. Coisa boa que foi no Salgueiro, ali no antigo campo do Confiança, ninguém conhece essa história: o time de futebol da Fábrica Confiança treinava e jogava ali, que no passado as indústrias têxteis tinham seus times de futebol, daí também o Bangu.
Então a música estava muito alta e Dante me arrastava pra longe do fervo, dávamos volta no campo, eu revisitando as arquibancadas de madeira.
Mas quando voltamos ao epicentro, Camila ajuda e Isabela aparece. Isabela, caipirinha mais linda e sábia deixa meu poeta florentino bêbo. Calmo e bêbo e eufórico, de alegrias.
Eu nunca que tinha ouvido falar em Munhoz e Mariano e agora toca "Camaro Amarelo" aqui em casa todo dia, dez, quinze vezes, aquelas desmesurações do autismo. E quando o Dante ri eu gosto mais do que fosse sinfonia do Prokofiev.

Com um nome tão lindo como este, não esperava nada diferente da Isabela senão doses de calmaria.
ReplyDeleteLindo texto, título sedutor.