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| Viscri ::: 2015 |
o vilarejo tem trezentos anos
trezentos anos velhos nas janelas
trezentas velhas soterradas pelos
anos trezentas janelas trezentos
desenganos
a noite na taberna é sempre igual
homens exaustos beijam o relâmpago
branco que lentamente queima a sua
voz e lhes atiça o desejo branco
a casa lhes espera braços ancas
e bocas prontas para o sempre estupro
a carne amarga dos abrunhos tristes
assim se fazem novos transilvanos
todos nascidos com trezentos anos

Esse foi de mestre.
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