Où coule au lieu de sang l'eau verte du Léthé
Charles
pro Rixa
pintor de botequins, o Nilton Bravo
acolhe em suas sombras homens gastos
que se deixam estar qual velhos gatos
para suas choupanas e castelos
para suas ruínas e flamboyants
voa a alma daquele homem só
que lentamente bebe sua cerveja
é mesmo bom essa total ausência
da figura humana de suas telas
uma mulher talvez lembrasse a amada
que mastigou o coração do homem
que lentamente bebe sua cachaça
que pinga em suas veias em filetes
e preguiçosamente forma o Letes
PS :: enfim um soneto para o Nilton Bravo. Não está pronto, mas é aquela história, blog não é livro etc. Ilustra-o um Bravo que até agorinha eu tinha na pasta das "dúvidas". Ao examiná-lo agora decifro a assinatura no lado direito. É, pois, outro Bravo legítimo, situado no bairro de Vasco da Gama, ao pé mesmo de São Januário. Alguns Bravos do blog são citados aqui.
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Bravo!
ReplyDeleteSheila