o visgo das saúvas esmagadas.
cheiro das tamarindeiras no cio.
a dor desesperada das cigarras.
o esporte de tocar as campainhas.
rolimã arranhando a sexta-feira.
pés ralados em futebol de rua.
desejos saciados em surdina.
sonhando graças com a vizinha nua.
cozido à camisa mandando à merda.
todos os flamenguistas da família.
me deixem em paz. vão tomar no cu.
um menino na aldeia Grajaú.
o que foi minha infãncia permanece.
eu envelheço. ele não anoitece.
Belíssimo verso, o do final!
ReplyDeleteGostei muito, se encaixa a outros bairros, neste mesmo tempo!!!!
ReplyDeleteEvandro, Papel de Roça era uma loja que tive no interior. Já tentei mudar, mas não uso com frequencia. E como gosto do nome, vc já sabe que sou eu, Sheila do face Rio Comprido! ok ? abraço!
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