Sunday, May 13, 2012

Infância



Em teu hálito sorvo a infãncia,
desgovernada e febril,
sempre infância.
Quando me dás a mão,
amparas o menino que fui e sou,
retraído
nestes olhos já sem brilho.
Quando me dás a mão,
reingresso
nesta pátria de mil portas
em que me reinvento.

3 comments:

  1. Labor delicado e contínuo,refazer todos os dias,no meu rosto já sem gosto,o sorriso de menino.
    Lindo post.
    Abraços,Anna kaum

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  2. Anonymous8:39 PM

    Adorei tudo, tema, imagens, construção enxuta. Singelamente belo.


    M.

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