
A antiga capital de Goa, que chegou a uma suntuosidade que lhe rendeu epitetos como "Roma do Oriente", "Perola do Oriente". Gloria fulminante e queda igual. No seculo XVIII ja estava decadente, corroida pela colera, malaria e pessima administracao portuguesa. Mudaram a capital para Pangim. As igrejas la estao, o sitio todo e patrimonio da humanidade, protegido pela Unesco. Tem seu encanto, claro, mas esta mais para museu (a ceu aberto) no sentido de mausoleu que no sentido de musas...
Creio que não teria sido indispensável que a ditadura brasileira, para afirmar/inventar uma difícil identidade nacional (tão multifacetada)tivesse de menorizar e promover o ódio a Portugal e aos portugueses.
ReplyDeleteEssa tendência para o desprezo, para o rebaixamento de tudo o que lhe cheire a Portugal é evidenciada na sua escrita. A escola brasileira formatou os cérebros das suas crianças para a determinação de um inimigo (neste caso, Portugal) pois é pela determinação de uma alteridade que se constitui/inventa uma identidade.
É pena que o Senhor, ainda antes de investigar, de fazer pesquisa histórica, de ler um pouco mais sobre o que foi o passado de Goa, se adiante imediatamente acusando os portugueses de todo o mal e de todas as desgraças.
Talvez isso o conforte, mas a mim entristece-me ver alguém supostamente inteligente assim tão afogado na ignorância e no preconceito.
Adriana, tudo que escrevi foi que a administração portuguesa em Goa foi péssima, o que de fato foi. Não creio que isso lhe dê ensejo para fazer as generalizações precipitadas e tolas que você fez.
ReplyDeleteSaiba que li muito sobre Goa. E escrevi também. Uma tese de doutorado.
O que me parece é que você fez montanhas de um montículo, motivada, ao que tudo indica, por um nacionalismo tacanho e chauvinista. Como dizia Einstein, "O nacionalismo é uma doença, uma doença infantil, é o sarampo da humanidade".
E com crianças não discuto. Apenas procuro compreendê-las e dar-lhes meu carinho.