Sunday, June 19, 2016

Mas que mal há? ::: Visconde de Mauá 30 anos depois



Conheci Visconde de Mauá em 1983, em experiência transfiguradora cujos efeitos seriam intensamente sentidos e renovados por três anos de muitas viagens até lá. Em 83, 84, 85 Mauá, Maringá e Maromba eram ainda pouco conhecidos por aqui e no Camping do Torto esbarrávamos muito mais em paulistas e mineiros do que com cariocas. Que, claro, estavam em Cabo Frio.

Mauá tornou-se mítica para mim. Retornei ainda umas duas vezes em 87 e 88 (foi apenas bom) e, então, seguindo o que Drummond fizera com Itabira, jurei que não voltaria mais. Voltei em 2006 (foi apenas razoável) e voltei agora, em junho de 2016.

Foi lindo.

Mais de trinta anos se passaram. Razoavelmente compreensível que Maringá esteja como está.

Mas não é preciso nem procurar muito para encontrar na Mauá de 2016 minha Macondo de 83, minha Macondo atemporal.


























1 comment:

  1. Lindas fotos, lindo lugar. Acampei lá em meados dos anos 1970 (com os colegas do meu primeiro emprego, no meu primeiro carro, um Fuscão 70, que conservei por duas décadas) e nunca mais voltei... A estrada de Penedo para lá serra acima era de terra e o frio era europeu.

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